Francisco Victor da Fonseca e Silva ou
simplesmente Fonseca e Silva (Natal, RN, 1848 — 1906) foi um militar e político brasileiro.
Filho de Luís da Fonseca e Silva, assentou praça voluntariamente
na Escola Militar, em 1865. Participou da batalha de Peribebuí na Guerra do Paraguai, quando incorporado ao Batalhão de Engenheiros, em 1869, na qual foi elogiado em Ordem do Dia pelo Conde d'Eu, e
condecorado com o oficialato da Imperial Ordem da Rosa e o hábito da Imperial Ordem de São
Bento de Avis. Após a campanha do Paraguai, já como
capitão, foi nomeado ajudante de ordens do ministro da Guerra.
Em 1889, foi promovido ao posto de tenente-coronel e, quando do golpe militar para a proclamação
da República, em 15 de novembro daquele ano, foi nomeado para o comando do Corpo
Policial fluminense (atual Polícia
Militar), tornando-se, de fato, seu primeiro chefe
de governo republicano, pois recebeu ordens para tomar o governo das mãos
de Carlos Afonso de Assis Figueiredo,
grande apoiador da monarquia, e enviar efetivos para o Campo de
Santana, para auxiliar as tropas do Exército.
Dessa forma, coube-lhe exercer o governo do novo estado do Rio de Janeiro,
em caráter interino, até que tomasse posse Francisco Portela, nomeado pelo presidente Deodoro da Fonseca, o que ocorreu em 16 de novembro.[1]
Deixou o comando do Corpo Policial em 1890,
quando foi eleito deputado federal representando
o estado do Rio de Janeiro no Congresso Nacional e na Assembléia Constituinte[ daquele ano, que
seria responsável pela promulgação da primeira constituição republicana do
Brasil, sendo reeleito para a segunda legislatura republicana.
No ano de 1896, foi nomeado chefe do Estado Maior da Guarda Nacional no Distrito Federal, sendo promovido, ao posto de coronel,
em 1898. Em 1904, retornou ao estado
do Rio Grande do Norte, elegendo-se
deputado federal, sendo reformado em 1905.
FONTE - WIKIPÉDIA